O Estado de Cabo Verde não conhece o impacto da renúncia fiscal na economia do país, revelou esta segunda-feira, 24 de fevereiro, o presidente do Tribunal de Contas de Cabo Verde (TC), com base nas contas gerais do Estado de 2016.
Olavo Correia respondeu esta terça-feira, 25, ao presidente do Tribunal de Contas, João da Cruz Silva, que havia revelado ontem que o Estado desconhece o impacto da renúncia fiscal na economia do país. O vice-primeiro ministro e ministro das Finanças diz o contrário e apresenta números.
No ano em que o mundo consagrou a morna, Cabo Verde abriu as fronteiras aos turistas estrangeiros, privatizou a companhia aérea, entregando-a a investidores islandeses e deixou os transportes marítimos nas mãos da empresa liderada pela portuguesa Transinsular.
No passado dia 19 de novembro, a Câmara Municipal do Tarrafal São Nicolau aprovou o último orçamento para a sua gestão autárquica. Um orçamento no valor de 510 milhões de escudos, que não se traduz em grandes projetos e obras para alavancar a economia local e promover um desenvolvimento para todos.
O teatro cabo-verdiano é tão antigo quanto ao achamento do próprio arquipélago pelos navegadores portugueses, Diogo Gomes e António da Noli, entre 1460 e 1462, embora não tendo sido permitido, legalmente, o seu aviamento tradicional ou verdadeiramente autóctone, até 1975. Pois, tudo o que antes era permitido e que pudesse ser considerado tradição terra a terra, era à lupa joeirado pela administração, que receava insurreição por parte dos escravos, e pela Igreja que não considerava muito católica as tradições africanas, apodando-as mesmo de profanas e pagãs. Não se podia...